quarta-feira, 8 de outubro de 2014
domingo, 1 de junho de 2014
quinta-feira, 29 de maio de 2014
Conversas no Ateliê (de Eliane Accioly)
Sergio Fingermann estabelece a diferença entre olhar e ver. Para ele o pintor aprende a
ver. Trata-se de um olhar criado através do tempo de prática, de muito trabalho e
dedicação, de fé e confiança. Em nossa pesquisa de como trabalhamos, precisamos da descoberta de qual método cada um
de nós usa para pintar o que pinta. Ou seja, descobrimos as regras e as leis
criadas que vamos usar e aplicar na própria pintura ou tela. O método e as leis
são singulares, cada pintor cria as suas, o seu. Fazer arte exige custos,
pagamos preço: abandonamos a ingenuidade.
Na arte a intuição pode ser dom, mas sozinha serve
para nada; ou serve para nos levar à arte. Entregamos a intuição ao comando da
consciência. O método de trabalho é que é chamado de procedimento estético. Cada
artista desenvolverá o seu, na duração de seu processo. A intuição se juntando
à consciência? Paradoxal? Sim, elas coexistem, uma precisa da outra.
Mark Rothko trabalha com cores, mais do que formas/ou
e desenhos. Não se trata em Rothko de pintar
paredes, uma brincadeira entre colegas... Rothko cria com as cores camadas
sobre camadas, entremeaduras, tessituras, e através dos entremeios pode-se ver o interior do interior, sem nunca
ter fim. Ou seja, ver o que não vemos.
Sergio chama as pinceladas do(s) artista(s) de narrativas fracassadas de narrar. Kandinki, por seu lado, usa formas/desenhos no seu método de
transcender. E por aí vamos adentrando no desconhecido que podemos conhecer. Um
pouco.
sábado, 29 de março de 2014
Fragmentos de um texto:
Usando de uma metáfora e/ou imagem, o pintor é o
maestro. O quadro o palco. O pintor precisa de rigor poético _ como o rigor ao
qual nos referimos em Stravinski. O pintor e as cenas invisíveis encontram-se na
tela em branco. Os músicos convidados pelo maestro
vão surgindo. Cada pincelada, cada cor, cada forma ou ausência de forma são
personagens convidados, ou não. Aquele não convidados para aquela composição, apagados
pelo maestro. Embora pegadas sejam importantes, e parte. A pintura é camadas
sobre camadas, criação de temporalidade na tela. Segundo Sergio Fingermann,
trata-se de tentativas fracassadas de
narrar.
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Do escrever
O artista não tem importância. Só é importante o que ele cria, já que não existe nada de novo para ser criado.
Wilian Faukner.
Escrever é uma vocação para a infelicidade. Não creio que um artista possa jamais ser feliz.
Georges Simenon
No ato de escrever, a gente está lutando para trazer à tona o que nós próprios desconhecemos.
Henry Miller.
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
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