quarta-feira, 28 de março de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
Encontro de Mulheres Poetas em Oaxaca _ 2003
Em Mixteca,
País das Nuvens,
um bando de poetas
embrulhadas em grandes xales,
negras capas lambendo
aquela terra sagrada,
espalham palavras risos
alegria e amor
Recebem pão e repartem poemas
com homens mulheres e crianças,
a comunidade sedenta de poesia
Pueblos, escolas praças e igrejas,
pessoas em suas roupas mais coloridas,
danças milenares,
recitais,
acolhem honram e amam
as mulheres poetas de todas as partes do mundo,
e estas, ao povo se irmanam
Crianças nasceram e cresceram
recebendo as poetas a cada ano,
novos poetas nascem
Em 2012 será:
o XIX Encontro de Mulheres Poetas no País das Nuvens
quarta-feira, 21 de março de 2012
Poema inútil 2
O pintor percorre
azul cobalto o abismo
azul celeste o mar aberto
azul água o mar adentro
e as cores se misturam em manchas
O barco com a bandeira vermelha
sobre as ondas,
mal deixa entrever o horizonte
Abaixo o peixe vermelho singra,
um peixe apenas
Não há mensagem se escondendo em imagem,
nada de utilidade pública na margem,
só o ato de pintar é responsável,
criando o contexto do quadro
Já o poeta,
inspirado no trabalho do pintor
toma posse de palavras, umas poucas,
e com elas inventa um dialeto:
este poema inútil
segunda-feira, 19 de março de 2012
sábado, 17 de março de 2012
O SILÊNCIO do MAL
(Imagem: pintura de Macke, retirada do Glogel)
Resenha de
Eliane Accioly
Filme: Cairo
678.
Egito entre
2009 e 2010
Direção:
Mohamed Diab.
Há
um silêncio da ordem do sagrado que, enquanto possibilidade encontra-se na
natureza humana, mas precisa de condições propícias da comunidade onde se vive
para brotar e se desenvolver, fornecendo a homens e mulheres uma parte
essencial de sua argamassa. O silêncio da ordem do sagrado não é próprio apenas
aos místicos, pertence ao artista e à arte. E a arte é própria a cada ser
humano, e a cada comunidade. Só vive o silêncio do sagrado quem tem voz
própria, o que só a comunidade propicia, seja esta comunidade a família, as
pessoas com quem se convive, ou a escuta privilegiada em uma boa terapia, ou a
escuta de um grupo que se dispõe a pensar junto e compartilhar, outros.
O silêncio do mal é o cala a boca, próprio às ditaduras, à repressão da mulher em sua sexualidade, em seus direitos, e no direito dela à existência plena, de sentir, pensar, ter voz e criar a própria vida. Cairo 678 _ é um filme que trata do silêncio do mal.
Para fazer o filme, o diretor Mohamed Diab pesquisou acontecimentos na sociedade do Egito dos últimos anos, e principalmente no Cairo, cidade grande, bastante povoada, capital do país. No filme, três mulheres, Seba, Fayza e Nelly, sofrem de assédio e abusos sexuais.
Seba, jovem de consciência avançada, vem de família abastada. Por insistência do marido vai com este a um jogo de futebol. Ele não percebe sua mulher sendo estuprada no meio à euforia da festa de comemoração da torcida, e assim, não a defende. Ela engravida. Conta ao marido o que lhe aconteceu, e apesar de amá-la ele a abandona. Perde o bebê, indo viver sozinha. Quis denunciar o estupro, mas a própria mãe a impede, por temor ao escândalo. A mãe é a fachada, pois atrás dela está toda a família de Seba, assim como a repressão social milenar, que sobrevive no Egito e em outros países, nos tempos atuais. Torna-se ativista pelos direitos da mulher, consegue um programa na televisão, cuja audiência é principalmente feminina. Em seu programa busca ensinar como uma mulher pode se proteger da violência sexual dos homens, pensando junto com sua plateia. O programa acaba com uma pergunta que deve ser respondida por escrito, e todas que ali se encontram escrevem sua resposta no papel que lhes é fornecido. A resposta será lida apenas pela apresentadora, e as mulheres devem se identificar, não são respostas anônimas, protegidas, porém, pelo respeito da apresentadora.
Fayza é uma dona de casa obediente aos costumes do seu país, casada, tem dois filhos e usa véu. Assediada em seu trajeto diário de ônibus na volta do trabalho, passa a se negar ao marido, pois se cria nela o horror á figura do homem. Não há nenhuma condição, para ela, de contar ao marido ou a qualquer pessoa o que lhe acontece. Sedenta por escuta e diálogo passa a frequentar o programa de Seba. Entre as mulheres que ali comparecem em massa, Faysa também responde negativamente à pergunta da entrevistadora: Você já sofreu abuso sexual? Já foi estuprada?
Nelly, aspirante a comediante, ou seja, à arte, se torna a primeira mulher na história do Egito a processar um homem por abuso sexual. Atacada diante de todos, na rua, em frente à sua casa, a única pessoa que corre em seu auxílio é sua mãe, que presencia a filha ser agarrada e arrastada por um motorista. O noivo acabava de deixa-la em casa, percebe o movimento e volta em ajuda. Os três juntos conseguindo amarrar o agressor, o enfiam no carro do noivo, levando-o a uma delegacia: o atacante em presença é a prova do crime. Nelly com muita luta, consegue fazer a denúncia e abrir o processo judicial. Impressiona a quem assiste ao filme, a resistência dos policiais em lavrar a queixa da moça. Assim como Seba, Nelly sofre a pressão de seus futuros sogros para retirar a queixa. A pressão social é tão forte que balança o apoio do noivo e da mãe, assim como balança a própria Nelly.
Assistindo o programa de Seba, Faysa começa a usar um estilete para se defender das bolinações e possíveis estupros, ferindo vários homens. Nos ônibus super lotados a contra agressão permanece em anonimato. A história dos ataques contra homens, porém, ganha fama e corre o Egito, trata-se de algo inédito, nunca ocorrido antes. Faysa acaba por contar à Seba, precisava falar com alguém, não é? E Seba jamais a denunciaria. As três personagens não poderiam deixar de se aproximar, pois Nelly também procura Seba, que a conduz à Faysa. No momento que passam a formar um grupo nada coeso, pois, surgem os conflitos entre elas, as três mulheres são literalmente coagidas por um investigador policial, que pretende abafar qualquer história de abusos sexuais contra as mulheres. Este homem, no entanto, nada pode fazer além de coagi-las, não há provas. Nelly e Seba, no entanto, percebem a importância da repercussão nacional do contra ataque literal e anônimo de Faysa, aquela entre elas, mais prisioneira das tradições. Faysa atacava seus agressores, pois, nada mais podia fazer. Ou será que haveria outros caminhos? Um rastilho de pólvora explodia entre aquelas mulheres, que lutavam para sair da passividade, cada qual com seus recursos.
O filme mostra de forma muito forte como um homem que tem uma mulher infeliz torna-se também infeliz. O marido de Seba a perde, pois voltando a procura-la e confessando seu amor, é recusado. Não por falta de amor, mas a mulher está muito ferida, e não consegue perdoar, o que é verbalizado.
Em outra cena, ao abordar sexualmente outra mulher, o marido de Faysa é ferido num ônibus, pois, com a repercussão, outras mulheres passam a usar o recurso de ferir o agressor. Agressores homens e mulheres, na super lotação do transporte público permanecem anônimos. Faysa, porém, quando o marido chega carregado e ferido em casa, compreende perfeitamente o acontecido. E diz: Você podia ter pedido o divórcio, o que você não pode é forçar uma mulher naquilo que ela não quer.
Nelly comparece ao tribunal repleto de homens e de mulheres, incluindo Seba e Faysa. Todos no impasse da denúncia ser retirada ou mantida pela jovem. O encontro dentre as três traz um sopro de vida, esperança e a possibilidade de que, quem sabe, haveria outras formas, e não apenas repetir a violência marginalmente, mas denuncia-la, tira-la do anonimato e da marginalidade, oficializar uma situação milenar e sintomática. Nelly mantem a denúncia e é aplaudida de pé, no tribunal. Um ano depois, o abuso ou o assedio sexual torna-se crime no Egito. Ainda é rara ali, uma denúncia feminina.
No filme há vários dramas, mas ele também é um documentário, por isso posso contar o que contei, sem que perca a graça, para quem quiser assisti-lo.
O silêncio do mal é o cala a boca, próprio às ditaduras, à repressão da mulher em sua sexualidade, em seus direitos, e no direito dela à existência plena, de sentir, pensar, ter voz e criar a própria vida. Cairo 678 _ é um filme que trata do silêncio do mal.
Para fazer o filme, o diretor Mohamed Diab pesquisou acontecimentos na sociedade do Egito dos últimos anos, e principalmente no Cairo, cidade grande, bastante povoada, capital do país. No filme, três mulheres, Seba, Fayza e Nelly, sofrem de assédio e abusos sexuais.
Seba, jovem de consciência avançada, vem de família abastada. Por insistência do marido vai com este a um jogo de futebol. Ele não percebe sua mulher sendo estuprada no meio à euforia da festa de comemoração da torcida, e assim, não a defende. Ela engravida. Conta ao marido o que lhe aconteceu, e apesar de amá-la ele a abandona. Perde o bebê, indo viver sozinha. Quis denunciar o estupro, mas a própria mãe a impede, por temor ao escândalo. A mãe é a fachada, pois atrás dela está toda a família de Seba, assim como a repressão social milenar, que sobrevive no Egito e em outros países, nos tempos atuais. Torna-se ativista pelos direitos da mulher, consegue um programa na televisão, cuja audiência é principalmente feminina. Em seu programa busca ensinar como uma mulher pode se proteger da violência sexual dos homens, pensando junto com sua plateia. O programa acaba com uma pergunta que deve ser respondida por escrito, e todas que ali se encontram escrevem sua resposta no papel que lhes é fornecido. A resposta será lida apenas pela apresentadora, e as mulheres devem se identificar, não são respostas anônimas, protegidas, porém, pelo respeito da apresentadora.
Fayza é uma dona de casa obediente aos costumes do seu país, casada, tem dois filhos e usa véu. Assediada em seu trajeto diário de ônibus na volta do trabalho, passa a se negar ao marido, pois se cria nela o horror á figura do homem. Não há nenhuma condição, para ela, de contar ao marido ou a qualquer pessoa o que lhe acontece. Sedenta por escuta e diálogo passa a frequentar o programa de Seba. Entre as mulheres que ali comparecem em massa, Faysa também responde negativamente à pergunta da entrevistadora: Você já sofreu abuso sexual? Já foi estuprada?
Nelly, aspirante a comediante, ou seja, à arte, se torna a primeira mulher na história do Egito a processar um homem por abuso sexual. Atacada diante de todos, na rua, em frente à sua casa, a única pessoa que corre em seu auxílio é sua mãe, que presencia a filha ser agarrada e arrastada por um motorista. O noivo acabava de deixa-la em casa, percebe o movimento e volta em ajuda. Os três juntos conseguindo amarrar o agressor, o enfiam no carro do noivo, levando-o a uma delegacia: o atacante em presença é a prova do crime. Nelly com muita luta, consegue fazer a denúncia e abrir o processo judicial. Impressiona a quem assiste ao filme, a resistência dos policiais em lavrar a queixa da moça. Assim como Seba, Nelly sofre a pressão de seus futuros sogros para retirar a queixa. A pressão social é tão forte que balança o apoio do noivo e da mãe, assim como balança a própria Nelly.
Assistindo o programa de Seba, Faysa começa a usar um estilete para se defender das bolinações e possíveis estupros, ferindo vários homens. Nos ônibus super lotados a contra agressão permanece em anonimato. A história dos ataques contra homens, porém, ganha fama e corre o Egito, trata-se de algo inédito, nunca ocorrido antes. Faysa acaba por contar à Seba, precisava falar com alguém, não é? E Seba jamais a denunciaria. As três personagens não poderiam deixar de se aproximar, pois Nelly também procura Seba, que a conduz à Faysa. No momento que passam a formar um grupo nada coeso, pois, surgem os conflitos entre elas, as três mulheres são literalmente coagidas por um investigador policial, que pretende abafar qualquer história de abusos sexuais contra as mulheres. Este homem, no entanto, nada pode fazer além de coagi-las, não há provas. Nelly e Seba, no entanto, percebem a importância da repercussão nacional do contra ataque literal e anônimo de Faysa, aquela entre elas, mais prisioneira das tradições. Faysa atacava seus agressores, pois, nada mais podia fazer. Ou será que haveria outros caminhos? Um rastilho de pólvora explodia entre aquelas mulheres, que lutavam para sair da passividade, cada qual com seus recursos.
O filme mostra de forma muito forte como um homem que tem uma mulher infeliz torna-se também infeliz. O marido de Seba a perde, pois voltando a procura-la e confessando seu amor, é recusado. Não por falta de amor, mas a mulher está muito ferida, e não consegue perdoar, o que é verbalizado.
Em outra cena, ao abordar sexualmente outra mulher, o marido de Faysa é ferido num ônibus, pois, com a repercussão, outras mulheres passam a usar o recurso de ferir o agressor. Agressores homens e mulheres, na super lotação do transporte público permanecem anônimos. Faysa, porém, quando o marido chega carregado e ferido em casa, compreende perfeitamente o acontecido. E diz: Você podia ter pedido o divórcio, o que você não pode é forçar uma mulher naquilo que ela não quer.
Nelly comparece ao tribunal repleto de homens e de mulheres, incluindo Seba e Faysa. Todos no impasse da denúncia ser retirada ou mantida pela jovem. O encontro dentre as três traz um sopro de vida, esperança e a possibilidade de que, quem sabe, haveria outras formas, e não apenas repetir a violência marginalmente, mas denuncia-la, tira-la do anonimato e da marginalidade, oficializar uma situação milenar e sintomática. Nelly mantem a denúncia e é aplaudida de pé, no tribunal. Um ano depois, o abuso ou o assedio sexual torna-se crime no Egito. Ainda é rara ali, uma denúncia feminina.
No filme há vários dramas, mas ele também é um documentário, por isso posso contar o que contei, sem que perca a graça, para quem quiser assisti-lo.
segunda-feira, 12 de março de 2012
sexta-feira, 9 de março de 2012
quinta-feira, 8 de março de 2012
Homenageando a mulher que existe nos homens e nas mulheres
Postado por Eliane Accioly em 8 março 2012 às 18:32
Outras Publicações desse(a) Autor(a)
.
Sala São Paulo _ Osesp _ 25 de agosto_ 2011_ em minha melhor escrivaninha
...
Estive lá assistindo a regência de Marin Alsop, maestra americana, titular da Osesp em 2012. Primeira parte _ "Conserto para violino de Korngold", e após o intervalo, "A sinfonia número 5 de Prokofief".
(Incrível para mim me encontrar em 2012 _ sempre me parece um tempo futurista como _ "1984, de Orson Wells" _; felizmente há diferenças, e também semelhanças entre nós e a novela escrita pelo autor citado. Seres humanos somos trágicos).
Na Sala São Paulo, uma entre inúmeras pessoas assisti ao "Conserto para Violino de Korngold", e à "Sinfonia N° 5 de Prokofiev". Não me considero entendida em música, mas como expectadora sou receptora; e receptores somos ativos, em nós acontecem afetos, feitos, afecções; acontecem "coisas", diria o mineiro; e também Clarice Lispector, que volta e meia em seus livros-cósmicos sempre se refere à "Coisa". Que para ela se aproxima de Deus.
Você terá tido notícias da última quinta feira (25 de agosto) por suplementos culturais e/ou internet. O que posso dizer, nunca vi nada mais vibrantemente expressivo, belo, intenso, luminoso. Vivi a energia feminina que se encontra em homens e mulheres, e da qual, quem sabe, o universo esteja repleto; não pude deixar de considerar que, talvez uma mulher reja uma orquestra com "qualidades femininas". O que são qualidades femininas? Qualidades femininas se encontram em homens e mulheres. Agora me vem o pensamento de que, por exemplo _ a internet siga um rumo feminino _ o do "não saber". Trata-se na verdade do não saber, uma aquisição humana tardia. Quer dizer, uma possibilidade que podemos conquistar. Ou não. É delicioso "não saber", e junto a um outro que também não sabe? É raro,mas possível.
Para mim o que a maestrina ou maestra faz quando regendo é o que importa. Não é o que ela diz, mas o que mostra. Fiquei arrepiada.
Outras Publicações desse(a) Autor(a)
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Estive lá assistindo a regência de Marin Alsop, maestra americana, titular da Osesp em 2012. Primeira parte _ "Conserto para violino de Korngold", e após o intervalo, "A sinfonia número 5 de Prokofief".
(Incrível para mim me encontrar em 2012 _ sempre me parece um tempo futurista como _ "1984, de Orson Wells" _; felizmente há diferenças, e também semelhanças entre nós e a novela escrita pelo autor citado. Seres humanos somos trágicos).
Na Sala São Paulo, uma entre inúmeras pessoas assisti ao "Conserto para Violino de Korngold", e à "Sinfonia N° 5 de Prokofiev". Não me considero entendida em música, mas como expectadora sou receptora; e receptores somos ativos, em nós acontecem afetos, feitos, afecções; acontecem "coisas", diria o mineiro; e também Clarice Lispector, que volta e meia em seus livros-cósmicos sempre se refere à "Coisa". Que para ela se aproxima de Deus.
Você terá tido notícias da última quinta feira (25 de agosto) por suplementos culturais e/ou internet. O que posso dizer, nunca vi nada mais vibrantemente expressivo, belo, intenso, luminoso. Vivi a energia feminina que se encontra em homens e mulheres, e da qual, quem sabe, o universo esteja repleto; não pude deixar de considerar que, talvez uma mulher reja uma orquestra com "qualidades femininas". O que são qualidades femininas? Qualidades femininas se encontram em homens e mulheres. Agora me vem o pensamento de que, por exemplo _ a internet siga um rumo feminino _ o do "não saber". Trata-se na verdade do não saber, uma aquisição humana tardia. Quer dizer, uma possibilidade que podemos conquistar. Ou não. É delicioso "não saber", e junto a um outro que também não sabe? É raro,mas possível.
Para mim o que a maestrina ou maestra faz quando regendo é o que importa. Não é o que ela diz, mas o que mostra. Fiquei arrepiada.
sábado, 3 de março de 2012
Para Jaime: Atravessadores Arquetípicos
Uma vontade escrever estar viva estarmos vivos uma mulher que não deixa morrer o marido que não quer morrer uma jovem que viaja ao estranjeiro para a casa da tia, e após seus dias de estudo, sente a alegria de retornar à sua casa uma menina de oito anos que morre de ciúmes da prima, pois, filha única acredita querer a mãe só para ela, e entre seus vendavais descobre sem saber, a prima, uma irmã mais velha um ir ao cabelereiro e depois encontrar a filha, as crianças, o genro, e descobrir:
mexerica, que palavra linda.
Beijos aos amigos blogueiros
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