Nina ganhou do pai o Angorá.
Chamou-o Reno, que sabia nome de rio.
O Rio Reno corre longe do agreste cerrado de Goiás, nos campos cultivados da Europa,
O Gato Reno, porém, passava seus dias com Nina.
Um gato engraçado, no grude com sua dona,
felino manhoso que seguia Nina, e abanava o rabo quando a avistava.
Um dia passeava com o Gato, no bosque de jatobás.
Nina apanha uma fava graúda no chão, acabada de cair do galho.
Gosta muito da fruta seca e áspera.
Abre a fava, com a ajuda de uma pedra.
Não era uma fava comum aquela, abrigava um gênio.
Aliás, o aprisionava.
O Gênio quase mata Nina de susto, aparecendo em alto estilo, provoca uma nuvem de poeira esverdeada. Ela precisou limpar-se do pó, batendo as mãos na roupa e no corpo, para enxergar aquele ser minúsculo, que em seguida lhe ordena, mais que pede:
_ Um desejo, menina, só um. E você me libertará.
A única testemunha do fato encantado, além de Nina, o Reno, macio e quente, enconstando nas pernas da dona e ronronando, como se nada acontecesse.
Em meio ao espanto Nina berra:
_ Quero o Reno comigo para sempre!
Desta vez, não foi uma nuvem de poeira, mas uma explosão de pó e faíscas verde musgo.
Nina cai sentada, tosse, espirra, e quando abre os olhos,
encontra em seus joelhos, um gato de porcelana igual ao Gato Reno.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Obrigada pela visitinha,
ResponderExcluirbeiijo,
seguindo...
*.*
Que fofinho seu texto!! Adorei.
ResponderExcluir:)
Tenha um ótimo final de semana, Eliane.
Coisa gostosa ler os textos de Eliane... Viajo tanto neste seu mundo, como se eu tivesse deitada na rede lá de casa, ouvindo historias de Corina, uma velha senhora que me amava quando eu era menina.
ResponderExcluir