_ Senhora dona Sancha
feita de ouro e prata
na infância da língua
eras uma rainha
_ Que anjos me rondam?
Ando velha e medrosa
não mais toco o piano
sinfonias não componho
_ Senhora dona Sancha,
silhuetas, sombras
vestidas de branco
guardiões de vossos sonhos,
dispensamos ouro e prata
mal nunca vos faremos
_ Estou velha
bem velhinha
tenho medo de morrer
_ Medo? Pois pois,
por que medo?
por que medo?
Se no vosso coração
canta uma menina
com quem brincamos
de roda?
Dona Sancha
nossa senhora,
vos espantastes a morte
como se espanta
galinhas,
shô morte, shô
_ É verdade, é verdade,
shô morte, shô
Para os prados partirei
cavalgando meu cavalo
Sobre a cama da fazenda
me aguarda o vestido
feito na minha medida
Anjos meus
por onde andais?
Senti algum calafrio
_ Sombras vestidas de branco
somos a infância da língua
somos vossos guardiões
Vosso medo espantamos
com histórias
que contamos
_ Anjos, brancas silhuetas
segurem a minha mão
e dormirei sossegada
para acordar na fazenda
onde me aguarda azul
o vestido, nos braços
de meu namorado
Segurem a minha mão
como minha mãe segurava
quando eu ia ao dentista
Shô, morte shô
montada no meu cavalo
espanto muitas galinhas
Hola y muy agradecida por tu visita a blog.Espero seamos buenas amigas.Tus trabajos muy bellos.
ResponderExcluirFeliz Año 2011
Besos
Raquel
Hola:
ResponderExcluirEstoy muy contenta de tener una lectora que hable otra lengua. Bellos tus trabajos. ¿La fotografía adjunta es el templo de Debod, en Madrid?
Me ha parecido ver a Don Quijote en la imagen.
ResponderExcluirExcelentes trabajos los que presentas.
Un abrazo
Mina,
ResponderExcluirSi, es Debod, Madrid.
AbraÇo!
Jan Puerta,
ResponderExcluira mim tambèm parece Don Quijote...
A L I A N E......Guapa!! BIEN....!
ResponderExcluirGracias por seguirme, yo si, viejo aprendiz...
FELIZ AÑO Y siempre feliz.
Francisco Novo Alaminos.
Shô morte, ainda não estou pronta pra você!
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