Quero um poemasem pausaSem pontoSem virgulaQue seja lido corridoReinvente as palavrasSem rimaQue por maisQue seja mal escritoQue ele gere polêmicasSilêncio e gritosMas que não seja metafísicoQue se arrisqueE que corra perigoUm poema sem históriaQue não fale do passadoNem recorra a memóriaQue seja ditoAo pé do ouvidoQuer seja preto e brancoOu coloridoQue seja transparenteMas não passe despercebidoQue ateie fogo ao quarteirãoE provoque o libidoUm poema profundoQue abra as portas do mundoHá muito tempo fechadasQue sacie a fomeE alivie a dorEnfim um poema de amorQue seja de dominío públicoComo uma oraçãoFeita dos pais para os filhosE dos filhos para os paisE que ninguém saibaDe onde ele veioE para onde ele vaiQue seja dito por camponesesE executivosQue suplante a guerraE instaure a pazE que ninguém digaQue tanto faz
QUERIDO GABRIAEL, DESTA VEZ É SÓ PARA MIM, UM CARINHO MUITO ENORME SEU. GRANDE ABRAÇO!
Quero um poema
ResponderExcluirsem pausa
Sem ponto
Sem virgula
Que seja lido corrido
Reinvente as palavras
Sem rima
Que por mais
Que seja mal escrito
Que ele gere polêmicas
Silêncio e gritos
Mas que não seja metafísico
Que se arrisque
E que corra perigo
Um poema sem história
Que não fale do passado
Nem recorra a memória
Que seja dito
Ao pé do ouvido
Quer seja preto e branco
Ou colorido
Que seja transparente
Mas não passe despercebido
Que ateie fogo ao quarteirão
E provoque o libido
Um poema profundo
Que abra as portas do mundo
Há muito tempo fechadas
Que sacie a fome
E alivie a dor
Enfim um poema de amor
Que seja de dominío público
Como uma oração
Feita dos pais para os filhos
E dos filhos para os pais
E que ninguém saiba
De onde ele veio
E para onde ele vai
Que seja dito por camponeses
E executivos
Que suplante a guerra
E instaure a paz
E que ninguém diga
Que tanto faz
QUERIDO GABRIAEL, DESTA VEZ É SÓ PARA MIM, UM CARINHO MUITO ENORME SEU. GRANDE ABRAÇO!
ResponderExcluir