sábado, 24 de setembro de 2011

A dança dos nomes: conta o atravessador

O nome do pai, o nome da mãe. Para homens e mulheres há a escolha do nome. Como aconteceu na história familiar? O crescimento, infância, adolescência? Muitos homens escolhem/adotam o nome materno. Afinidades com a família da mãe? Peculiaridades, cada qual com a sua? No meu caso, meu pai me registrou apenas com o nome dele, embora o casal fosse unido; eles se amavam...pelo que sei :)... Fui a primeira filha.
No começo de minha vida, Eliane Maria Accioly: EMA. Uma ave do cerrado, da família do avestruz.
Em meus livros tive a fase de assinar Eliane Accioly Fonseca.
Depois, Eliane Fonseca. E agora, Eliane Accioly, meu nome de guerra, artístico, aquele com o qual me responsabilizo sem ter que prestar satisfação. São sentimentos, não os outros em si; eu mesma. Enfim... enfim... sempre me impressionou e alegrou a possibilidade de escolher o nome. Aborígenes da Austrália, homens sábios, na descoberta se seus talentos escolhem o novo nome. Tão longe e tão perto de nós. Afinal, humanos. Axé.