sábado, 25 de julho de 2009

O fim dos ciclos

Durmo
e a tartaruga
se arrasta

Acordo
e antes do esquecimento
o sonho abre

teias oníricas
resistêcia viva
atravessada

A tartaruga marinha
verde no verde mar
mostra a não pressa

O futuro e hoje
não ter de chegar
hoje e o fim dos ciclos

Agora viver
a cada expiração
o que não controlo

A morte
eminência parda
o animal ao qual me alio